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Avanços e freios na relação comercial entre Brasil e a América do Sul: Argentina e Colômbia



Você, que pretende exportar seu produto/serviço para algum país, já pensou nas oportunidades que existem na Argentina e Colômbia? 


Num mundo marcado por debates acalorados sobre a anti-integração e o enfraquecimento das instituições multilaterais, o Brasil segue o caminho contrário e tem demonstrado um compromisso sólido com a integração regional, especialmente na América do Sul.


O Cenário comercial entre Brasil e Argentina


O  principal parceiro econômico brasileiro no continente tem demonstrado certo receio acerca da integração regional e das parcerias brasilo-argentinas. Isso se deve ao fato do recém eleito presidente argentino, Javier Milei, possuir divergências ideológicas com Lula. Enquanto o detentor do poder executivo da Argentina possui uma postura mais liberal e libertária, o do Brasil age de forma mais alinhada à esquerda social-democrata. Atrelado a isso, as exportações para a Argentina, no primeiro bimestre de 2024, recuaram 28%, esfriando relações que se perpetuam desde o século XIX.


Por outro lado, o país de Milei continua sendo o 4° maior parceiro econômico brasileiro e, para manter tal vínculo, a Secretária de Comércio Exterior do Brasil, Tatiana Prazeres, procura diminuir restrições administrativas e incertezas cambiais. Outrossim, Tatiana reconhece que é natural a queda na venda dos produtos brasileiros à Argentina, vide a inflação de 192,3% deste. Por fim, é importante ressaltar que existem inúmeros acordos que devem ser estabelecidos durante o segundo semestre de 2024, impulsionando o comércio e a cooperação em diversos setores, como agricultura, tecnologia e energia. Uma vez que, embora politicamente estejam em lados opostos, ambos os presidentes reconhecem que devem fazer um esforço para manter Brasil e Argentina como os maiores parceiros sul-americanos, como foi dito por Lula em entrevista à Brasil de Fato: “Argentina e Brasil, nós precisamos um do outro, precisamos estar junto sem divergência. Quando a gente tiver divergência, senta numa mesa, negocia e acaba com a divergência. Foi assim que convivi com a Argentina até agora”.


Desse modo, também é de notória importância ressaltar que a Organização Mundial do Comércio (OMC), através de suas projeções acerca do mercado global, garante um crescimento de até 10% de exportações brasileiras rumo à Argentina, garantindo, portanto, a continuidade das relações econômicas entre as duas maiores potências da América do Sul.


 O que o futuro reserva para o Comércio entre Brasil e Colômbia?


Em entrevista concedida à imprensa em Bogotá, o Presidente Lula destacou o potencial inexplorado do comércio entre o Brasil e seus vizinhos continentais, ressaltando que o fluxo comercial atual de US$42 bilhões pode ser significativamente expandido. A Colômbia, em particular, assume um papel fundamental nesse cenário, já que é  um importante parceiro comercial para o Brasil. Com um mercado ávido por produtos brasileiros de alto valor agregado, como carros e equipamentos, a Colômbia abre portas para um futuro promissor de colaboração e crescimento mútuo. Essa relação econômica bilateral demonstra a relevância do Brasil na região e reforça a necessidade de uma diplomacia eficaz para superar os desafios políticos e econômicos que se apresentam.


Em 2024, as perspectivas para as relações comerciais entre Brasil e Colômbia são extremamente positivas. 70 empresas brasileiras já estão estabelecidas na Colômbia, consolidando o país como o terceiro maior parceiro comercial, logo após os Estados Unidos e a China. Em 2023, o comércio bilateral atingiu aproximadamente US$6 bilhões, e as exportações brasileiras para a Colômbia registraram um crescimento médio anual de 4,1% entre 2013 e 2023, de acordo com dados da ApexBrasil.


Em abril deste ano, o Presidente Lula e o Presidente Petro se reuniram em Bogotá para reafirmar o compromisso mútuo com a intensificação das relações comerciais e a integração regional. No mesmo mês, uma missão empresarial brasileira de grande porte visitou a Colômbia, resultando em mais de 1.500 oportunidades de negócios identificadas. Estima-se ainda que o comércio entre Brasil e Colômbia possa triplicar em breve.


Atualmente, os principais produtos exportados pelo Brasil para a Colômbia são milho, café, veículos de passageiros e de transportes, partes e acessórios de veículos e óleos combustíveis de petróleo. Já os  produtos que o Brasil importa do solo colombiano incluem coque, combustível sólido usado no processo de fabricação do aço, hulha, matéria-prima para diversos produtos químicos, PVC, inseticidas, fungicidas e herbicidas. Assim, o mercado colombiano se apresenta como um terreno fértil para diversos setores da economia brasileira, como moda, calçados, tecnologia, franquias e indústria criativa. A diversidade do padrão comercial colombiano oferece oportunidades para empresas de todos os portes.


Pedro Piá, analista de comércio exterior da ApexBrasil, destaca o potencial inexplorado da Colômbia em entrevista ao jornal Brasil em Dia: "O mercado colombiano também é prioritário para diversos projetos. Moda, calçados, tecnologia, franquias, indústria criativa, padrão de comércio muito diversificado, oportunidade em diversos setores, micro e pequenas empresas que acessam o mercado colombiano. É um mercado bem promissor para diversos perfis empresariais".


No entanto, diversos desafios ainda persistem. As barreiras tarifárias, como impostos e taxas de importação, e as não tarifárias, como medidas sanitárias e fitossanitárias, dificultam o fluxo comercial entre os dois países. Negociações contínuas são essenciais para harmonizar as regras e facilitar o comércio, reduzindo custos e impulsionando a competitividade.


A logística complexa e a infraestrutura deficiente em alguns pontos da Colômbia representam desafios para o transporte eficiente de produtos, impactando os custos e a competitividade das empresas brasileiras. Mas não se desespere, por mais que existam freios persistentes, as relações comerciais entre Brasil, Argentina e Colômbia em 2024 foram marcadas por avanços significativos e o futuro do comércio regional depende da capacidade que esses países terão de superar os desafios existentes visando o crescimento da economia regional.


Como a Orbe pode te ajudar? 


As relações comerciais entre Brasil, Argentina e Colômbia em 2024 apresentaram avanços significativos, mas ainda há desafios a serem superados. Sua empresa está pronta para conquistar os mercados da Argentina e da Colômbia? A Orbe te ajuda a dar o pontapé inicial com um Estudo de Mercado completo e sob medida, traçando o caminho para o sucesso nas suas exportações. Através de uma análise de mercado, teremos uma compreensão aprofundada das tendências mais recentes, do perfil de consumo, preço médio de cada país, concorrência, entre outras informações essenciais para te fornecer a maior segurança possível no processo de exportação.


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